No dia 14 de Abril de 1912 o maior objeto já transatlântico jamais construído até aquele momento se chocava com um imenso iceberg e pouco tempo depois adentrava o profundo Atlantico Norte levando com sigo homens, mulheres e crianças para uma morte fria e solitária no fundo do oceano.
Após a terrível tragédia teve inicio o resgate dos corpos espalhados pela superfície do Atlântico, o navio que teve destaque foi o Mackay-Bennett, o qual era um navio utilizado para a instalação de cabos submarinos e era comandado pelo Capitão Frederick Larnder.
Conforme o historiador Charles Haas informou a Daily Mail cartas e telegramas considerados uma verdadeira relíquia foram descobertas, trazendo uma serie de decisões tomadas pelo Capitão Larnder e a administração da White Star Line.
Charles só teve acesso a estes documentos na década de 80, através dos documentos, o historiador descobriu que dos 334 corpos, 116 deles foram jogados ao mar pelo navio de resgate, esta decisão foi tomada porque o transporte que levaria todas as vítimas não suportava o peso.
Para decidir quais corpos seriam devolvidos ao mar, o Capitão Larnder decidiu priorizar o resgate de corpos das vítimas mais ricas, assim, os mais de 100 corpos abandonados eram de viajantes das terceira classe.
Os telegramas também mostram o estremo cuidado com todo o processo, o registro cuidadoso foi feito de todas as notas de dinheiro e valores encontrados nos corpos, incluído a sugestão do Capitão em sepultar todos os corpos no oceano a menos se os familiares solicitem que os corpos fossem preservados.
O cuidado e a surpresa pelo ocorrido é notado nitidamente nos documentos, uma tragédia que afetou o mundo por geração não passaria de forma simplificada pelo homens que se encarregaram de cuidar de tudo após a tragédia.
